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O suicídio é considerado um estigma de saúde pública mundial, fenômeno complexo e
multifatorial, de grande impacto social. Responsável por mais de 800 mil mortes anuais e 75%
das mortes ocorrem em países emergentes e pobres. A cada 40 segundos uma pessoa morre
por suicídio no mundo, a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
A campanha Setembro Amarelo, foi instituída no Brasil em 2015, pela Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com o Centro de
Valorização da Vida (CVV), com o objetivo conscientizar a população sobre a importância da
prevenção e da promoção de saúde mental, oferecendo informação qualificada e ampliar a
rede de cuidados em saúde mental. Mais do que um mês de conscientização, trata-se de um
convite à reflexão e à ação permanente em prol da valorização da vida.

Sinais de alerta

  • Apatia;
  • Não sentir prazer nas atividades;
  • Frases como: “Preferia estar morto” ou “ queria desaparecer”;
  • Achar que as pessoas ficarão melhor após sua morte;
  • Piora no desempenho escolar ou no trabalho;
  • Isolamento social;
  • Desesperança quanto ao futuro;
  • Achar que nada ou ninguém possa ajuda-lo;
  • Alterações no sono e na alimentação;


    Onde procurar ajuda:
  • CVV (Centro de Valorização à Vida) pelo telefone 188, funciona 24 horas, gratuito e sigiloso;
  • Ou por e-mail apoioemocional@cvv.org.br;
  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS);
  • Unidades de Básicas de Saúde (UBS);
  • Unidade de Pronto Atendimento (UPA);
  • Canal Pode Falar (para adolescentes entre 13 e 24 anos);

    Transtorno de Ansiedade
    O transtorno de ansiedade é uma das categorias de saúde mental mais prevalente no mundo
    atual, afeta milhões de pessoas independentemente de idade, gênero ou contexto social.
    Diferente da ansiedade comum, que é uma resposta natural a situações de estresse, o
    transtorno de ansiedade manifesta-se de forma intensa, frequente e desproporcional,
    prejudicando a qualidade de vida.

    Tipos de transtorno de ansiedade
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): preocupação constante com diversas
    situações do dia a dia.
  • Transtorno do Pânico: crises súbitas de medo intenso acompanhadas de sintomas
    físicos, como palpitações e falta de ar.
  • Fobias: medo extremo e irracional de objetos ou situações específicas.
  • Transtorno de Ansiedade Social: medo intenso de situações sociais e de julgamento de
    outras pessoas.
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): pensamentos obsessivos e comportamentos
    repetitivos para reduzir a ansiedade.
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): ansiedade persistente após vivenciar
    eventos traumáticos.

    Sintomas
  • Preocupação excessiva ou constante;
  • Medo;
  • Isolamento social;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Tensão muscular e fadiga;
  • Insônia ou sono de má qualidade;
  • Sintomas físicos como: palpitações, sudorese, tremores, náuseas, aumento da
    frequência respiratória e tonturas;

    Tratamento
    O tratamento para o transtorno de ansiedade é bastante individualizado, ou seja, vai depender
    da gravidade dos sintomas e das necessidades de cada individuo. De forma abrangente
    envolve: sessões de terapia psicológica, mudança no estilo de vida e em alguns casos o uso de
    medicações.

    Depressão
    A depressão é considerada um dos principais problemas de saúde pública do século XXI.
    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2021), estima-se que mais de 300 milhões de
    pessoas em todo o mundo sofra do transtorno, afetando qualquer pessoa, independente de
    idade, gênero ou classe social.
    O diagnóstico é clínico, baseado em entrevistas, histórico médico e avaliação de sintomas,
    seguindo critérios do DSM-5. A depressão tem origem multifatorial, envolvendo fatores
    biológicos, psicológicos e sociais. Como: histórico familiar de depressão pode aumentar o risco,
    desequilíbrios em neurotransmissores, baixa autoestima, traumas ou eventos estressantes,
    dificuldades econômicas e de relacionamentos.
    É uma complexa condição que, exige atenção da sociedade e do sistema de saúde. O
    diagnóstico precoce, apoio familiar e tratamento multidisciplinar são essenciais. A
    conscientização sobre o transtorno e a desestigmatização são de extrema importância para a
    qualidade de vida da pessoas afetada.

    Sintomas
  • Humor deprimido na maior parte do dia;
  • Perda de interesse ou prazer nas atividades;
  • Fadiga ou perda de energia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Alterações no sono e apetite;
  • Sentimentos de culpa ou inutilidade;
  • Pensamentos de morte;

    Tratamento
  • Psicoterapia;
  • Medicamentos;
  • Atividades físicas;
  • Apoio social e familiar;

lucaszoboli@gmail.com

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